Não se sabe ao certo, mas a versão mais divulgada sobre a origem do rito - observado, em geral, como um gesto de luto por algum morto ilustre - aponta que ele teria surgido em 1912, como um tributo dos portugueses ao barão do Rio Branco, ministro das Relações Exteriores do Brasil e figura querida em Portugal. Quando os senadores lusitanos souberam de sua morte, em 10 de fevereiro de 1912, resolveram manter-se em silêncio por dez minutos. Copiada por parlamentos de outros países, esse tipo de homenagem teria se alastrado pelo mundo até, por fim, ser levada para os estádios de futebol. Como dez minutos era tempo demais para ficar de boca fechada, o tempo foi se reduzindo para um minuto. Outra versão assinala que o ritual silencioso (inicialmente com cinco minutos de duração) teria sido proposto em um artigo na edição de 8 de maio de 1919 do jornal London Evening News pelo jornalista australiano Edward George Honey. A ideia era celebrar o Dia da Memória Nacional, em honra ao tratado que encerrou a Primeira Guerra Mundial. O rei George V, do Reino Unido, gostou da ideia e, em novembro daquele ano, decretou dois minutos de silêncio em homenagem aos soldados britânicos mortos em combate. Assim como na versão portuguesa, o rito teria se espalhado pelo planeta e passado a ser adotado em competições esportivas.
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